Vejo carros a passar, e pessoas que vagueiam
Vejo árvores que tremem ao vento
E o céu constante, compreensivo
Sinto o travo amargo da erva seca
E arregalo os olhos quando vejo q'afinal
O cigarro, sabe a ti
Sabe a ti porque tudo me sabe a ti
Porque tudo te quer trazer p'ra perto
Porque mesmo quando nao estas perto
Consegues estar perto
Por isso faço dele o meu vicio, porque sei
Sei que de cada vez que fumar um cigarro
Vais invadir-me a boca com teu sabor
E vais fazer-me arder a garganta
E tirar-me o ar
Como outrora fizeste, de outra maneira.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada!
ResponderExcluirEste texto, também está qualquer coisa!
A nossa essência, fica sempre presente naquilo que fazemos, inevitavelmente.
Obrigada Diogo! O teu tambem esta mesmo muito bom!
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